terça-feira, 29 de julho de 2008

VIOLÊNCIA E DISCRIMINAÇÃO

SP: Skinheads voltam a atacar jovens gays na região do ABC paulista
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Um crime ocorrido no sábado, dia 26 de julho, motivou a ONG ABCD´s - Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual – a pedir medidas para evitar e punir ataques a gays na região do ABC, em São Paulo.
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O ataque aconteceu em frente ao Shopping ABC, na cidade paulista de Santo André, quando um grupo de jovens (supostamente gays) foi espancado por grupos radicais "skinheads" conhecidos na cidade. A ONG acredita que dois grupos foram responsáveis pelo ataque, o Carecas do ABC e Família 13.
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A ONG ABCD´s acionou as autoridades públicas para que providências fossem tomadas em relação ao crime. Entre as solicitações, está o reforço policial no Shopping ABC para inibir crimes homofóbicos como este.
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Segundo Marcelo Gil, presidente da ONG, diferentes grupos radicais se encontraram na região do shopping, perguntando para as pessoas se eram gays e batendo sem dó em alguns jovens. “Um dos jovens que nos procurou apanhou até ficar inconsciente. O principal problema é que não há um órgão oficial para denunciar esses criminosos, a ONG encaminha e orienta, mas é necessário punir esses grupos”, disse Marcelo ao G Online.
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A primeira ação foi encaminhar a denúncia, com detalhes do crime e depoimentos de testemunhas, para o Centro de Referência de Combate à Homofobia, Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual da Prefeitura de São Paulo, Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia e à Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública.
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"Este grupo, cerca de 300 adolescentes, com membros da comunidade GLBT, se reúne todos os sábados em frente ao shopping ABC para conversar. Depois deste fato, é necessário que o local seja vigiado por policias, para que atitudes criminosas como esta não voltem a ocorrer", defende Marcelo Gil, presidente da ONG.


Casal gay denuncia casa noturna de Campinas por homofobia
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Menos de um mês depois da 8ª Parada Gay de Campinas, um ato de discriminação ocorreu na cidade. Um casal homossexual, indentificado apenas como A.C. e R.R diz ter sido expulso da casa de jogos de Boliche e Videokê Taquaral, na Chácara Primavera. O motivo: um deles estaria vestido de mulher.
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O casal afirmou que, apesar de freqüentarem há 8 meses por pelo menos duas vezes por semana o local, nunca tinham sido ofendidos. "Nós conhecíamos as pessoas que freqüentam o videokê que pediram para ver o meu parceiro, que também é drag queen, fantasiado. Como ele havia se apresentado numa casa noturna naquele dia, decidimos dar uma passada no videokê para que os nossos amigos o vissem. Mas quando o proprietário notou a nossa presença, foi imediatamente pedir para que nos retirássemos", lembram.

O proprietário do local, que se identificou apenas como Lairton, confirmou o fato. "Eles desrespeitaram o ambiente, pois ninguém pode entrar aqui fantasiado. Isso causa constrangimento aos demais clientes", afirmou. O dono do bar ainda disse ter sido agredido verbalmente pelo casal e ter ido embora em seguida. "Em nenhum momento ofendi o casal, mas não posso incentivar isso no meu comércio. Se vierem fantasiados de novo, não vão entrar".

Os frequantadores do bar confirmam a versão do casal. Ambos prometem levar, ainda esta semana, o caso à Justiça com base em duas leis - uma Estadual, outra Municipal - contra atos discriminatórios.
(g-online / a capa / mix brasil / google) By aSSSumidos.

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