O militante e ativista Luis Palhano Loiola, 40 anos, vice-diretor da Faculdade Estadual de Educação de Crateús, no Ceará, foi encontrado morto na manhã da última quinta-feira, dia 1º de maio, em sua residência na cidade de Crateús. No corpo do militante foram encontradas marcas de 21 facadas e seu pescoço estava enrolado em uma toalha.
Pesquisador na área da juventude e Diversidade Sexual, autor de diversos artigos e livros sobre a temática, Loiola era presidente do Grupo Karatiu, de defesa dos direitos GLBT, e consultor e ex-membro da direção da entidade militante cearense Grupo de Resistência Asa Branca - GRAB.
Grupos de defesa dos direitos homossexuais se mobilizam em todo o país contra o crime, considerado homofóbico, exigindo agilidade nas apurações e na conseqüente condenação do(s) culpado(s).
A ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis, Bissexuais e Transexuais) encaminhou ofício tanto ao Governo do Estado do Ceará quanto à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República pedindo “medidas urgentes para a elucidação do crime”.
De acordo com a ABGLT, a pressão dos militantes já está contribuindo para maior agilidade das autoridades. “A Polícia Civil aumentou o número de inspetores que investigam o caso e a Polícia Militar forneceu um telefone para que a sociedade informe alguma pista”, relata Toni Reis, presidente da ABLGT.
“Cinco ativistas do GRAB encontram-se também em Crateús, acompanhados da assessora GLBT do Governo do Estado, exigindo que Luis não componha mais um quadro de homofobia em nosso estado e país”, acrescentou Toni Reis em comunicado emitido nesta sexta-feira, dia 02 de maio.
Contribuição do Internauta: "Anônimo-Ceará"
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